segunda-feira, 2 de junho de 2008

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Um feto no cinzeiro, um pé com gangrena e um cadáver estão entre
as dez imagens que as embalagens de cigarros deverão estampar a partir de 2009.
A mudança faz parte de uma estratégia do Ministério da Saúde para reduzir o apelo
das embalagens e, com isso, desestimular a iniciação de jovens ao tabagismo.
Esta nova safra de fotos - a terceira de uso obrigatório pelos fabricantes de fumo.
"O objetivo é provocar aversão".
O estudo procurou medir a reação de 212 jovens diante das fotografias e,
a partir deste trabalho, escolheu as mais impactantes.
A forma das advertências também deverá mudar. Além da foto e de uma frase de alerta,
os maços deverão estampar palavras-chave, como horror,
perigo e enfarte, em letras maiores.
O governo passou a obrigar a indústria farmacêutica
a incluir frases de advertência em 1988.
A partir de então, os avisos ganharam impacto e passaram a incluir fotos.
A política da administração federal pretende neutralizar as diversas estratégias
usadas pela indústria do tabaco para, por meio das embalagens,
reforçar o tabagismo entre jovens. Trabalhos mostram que até mesmo a cor usada
pelos maços é escolhida pela indústria para criar determinadas percepções.
Maços vermelhos passam a idéia de sabor forte, os verdes conotam frescor
e os brancos, saúde e segurança
Campanha
A pasta apresentou ainda a campanha desenvolvida pela OMS
para o Dia Mundial sem Tabaco. O tema é Juventude sem tabaco.
Para a organização, o tabagismo passou a ser considerado como doença pediátrica,
uma vez que a idade média para a iniciação do consumo ocorre, em média, aos 15 anos.

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