segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Falta de sonhos, fantasias, palavras de amor
Falta de sua presença
Onde você está?
Gostaria tanto de poder sorrir de novo com você,
de lhe chamar de meu eterno namorado,
Saudades dos tempos e momentos que tivemos,
Tempo este que fez nossos momentos ficarem nas lembranças.
Queria sorrir como se fosse uma criança.
Amar-te como uma mulher...
pensando que você, é meu eterno namorado
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Pelo beijo que eu não te dei
Pelo afago que eu sufoquei
Pelos sonhos que malbaratei
Pelo encontro que em vão sonhei
Pelo beijo que não me roubaste
Pelo sonho que tu não sonhaste
Uma lágrima
Pela mão que não entrelacei
Pelo olhar que jamais cruzei
Pela valsa que eu não dancei
Pela música que não entoei
Pela mão que não apertaste
Pelo olhar que tu desviaste
Pela dança que tu não dançaste
Pela canção que não escutaste
Pela espera da festa... sem festa
Pela espera do gozo... sem gozo
Pela espera da vida... sem vida
Pelo ápice do fim... sem fim
Sem festa... pela fresta que tu me fechaste
Sem gozo... pois no meio do caminho declinaste
Sem vida... foste minha luz e te apagaste
Sem fim... começaste a amar e não terminaste.
Tu és o sótão e eu o porão
Tu és a cumeeira e eu o alicerce oculto
Tu és a parte exposta do iceberg
Eu sou a metade submersa
Tu és o zênite e eu o nadir
Tu és a cara da moeda e eu a coroa
Eu te conheço porque és a outra parte de mim
Tu me conheces porque sou a outra parte de ti
Para que possas ser a metade exposta
É preciso que eu seja a metade implícita
Para que possas declinar versos angelicais
É preciso que eu derrame versos abismais
Eu não minto e nem tu mentes jamais
Escolhes falar da luz por opção
Escolho rasgar abismos por oposição
Caminhamos paradoxalmente na mesma direção
Para que possas suportar-te na cumeeira
Faço-me a base segura e obscura do teu altar
E nesta junção milenar
Somos qual duas linhas paralelas
Fadadas a andar lado a lado
Sem jamais poder se encontrar.
Fátima I. Pinto
Avança um pouco para que eu consiga recuar.
Transborda um tanto a minha taça para que eu possa esvaziar.
Rasga de leve o teu silêncio para que eu aprenda a me calar.
Articula algumas afirmações para que eu aprenda a me negar.
Fica da minha altura para que eu não tenha que esticar.
Equilibra assim os nossos pratos
para além da nossa guerra de egos.
... E só então, em plenitude e verdade,
eu poderei te amar ...
Fátima I. Pinto
Porque tua doçura retemperou a intrepidez dos meus anseios
E tua serenidade mesclou de paz meu turbilhão.
Aprendi contigo que o silêncio, às vezes é de ouro
Na tua quietude descobri mais um tesouro
E na tua disciplina, a sábia voz de um pai ou um irmão.
Amei o encanto da tua fala, a magia do teu sorriso
Amei o teu retrato, a tua prudência e até a tua timidez
Amei o teu jeito único
E mil vezes eu te amaria outra vez.
Humana, também amei o invólucro que aninha teu ser
E assim, amei teu corpo, teus olhos, teu cheiro
Amei em ti o que não morre, e o que em ti, há de perecer.
Já não questiono se tua ausência é um bem ou um mal
Apenas submeto-me passiva, ao traçado do meu destino
Que aparta-me de ti e me priva da minha METADE IDEAL.
Fátima I. Pinto
sábado, 7 de agosto de 2010
Eu não te vejo, mas imagino suas expressões, sua voz teu cheiro.
Sua amizade me faz sonhar com um carinho,
Um caminhar, a luz da lua, a beira mar.
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono
me fazendo sentir num triste abandono, é amizade eu sei, será amor talvez...
Só não quero perder sua amizade, esta amizade...
Que me fortalece me enobrece por ter você.
Machado de Assis